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segunda-feira, 30 de abril de 2018

Zenu dos Santos novamente em Sarilhos| JORNAL DA BANDA

O Tribunal Superior de Inglaterra e do País de Gales interditou o acesso de Jean-Claude Bastos de Morais aos 3 mil milhões de dólares do Fundo Soberano que ficaram sob sua gestão a partir de 2013. O empresário suíço-angolano diz-se vítima de "tácticas de intimidação".
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A ordem judicial, emitida na última sexta-feira, 27, aplica-se a 18 sociedades dirigidas por Jean-Claude Bastos de Morais, que, até recentemente, assegurava a gestão de 85% dos activos do Fundo Soberano de Angola, através da sua empresa Quantum Global.
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Segundo revela o site mauriciano Défi Media , a interdição imposta pelo Tribunal Superior de Inglaterra e do País de Gales (Tribunal comercial) aplica-se também a José Filomeno dos Santos, "Zénu", ex-presidente do Conselho de Administração do FSDEA, e responsável pela indicação do suíço-angolano.
Em causa está a movimentação de 3 mil milhões de dólares do Fundo Soberano que foram confiados à gestão de Bastos de Morais em 2013.
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De acordo com o Défi Media, o dinheiro foi colocado na Northern Trust Company - instituição financeira especializada em gestão patrimonial - e domiciliado em Londres através do Euroclear Bank.
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Para além de estarem impedidos de aceder aos activos, Zénu e Bastos de Morais foram notificados para apresentar, em 48 horas, uma lista dos bens que possuem em todo o mundo com valor superior a 50 mil libras esterlinas (cerca de 68,7 mil dólares), sem contar com as contas bancárias.
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O Tribunal Superior de Inglaterra e do País de Gales estipulou ainda cinco dias úteis para que ambos apresentem uma declaração, reconhecida em notário, sobre o seu património: bens, investimentos, montantes pagos a terceiros e rendimentos bancários.
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Apesar das restrições, os dois empresários estão autorizados a proceder a levantamentos semanais de 5.000 libras esterlinas (6.870 dólares) para despesas correntes e custas legais. No entanto, os gastos devem ser comunicados aos responsáveis do FSDEA com dois dias de antecedência.

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