O juiz federal, Sérgio Moro, emitiu nesta quinta-feira ordem de prisão contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado a 12 anos e um mês de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro.
O magistrado, símbolo da Operação "Lava Jato", destacou em sua decisão que concede a Lula da Silva, "em atenção à dignidade do cargo que ocupou, a oportunidade de apresentar-se voluntariamente à Polícia Federal em Curitiba na próxima sexta-feira, quando deverá ser cumprido o mandado de prisão".
Ele também vedou "a utilização de algemas em qualquer hipótese".
A decisão ocorre menos de 24 horas depois de o Supremo Tribunal Federal indeferir um habeas corpus preventivo apresentado pela defesa de Lula da Silva para que pudesse recorrer da sentença em liberdade nos tribunais superiores.
A defesa do ex-presidente não se manifestou de imediato sobre a ordem de prisão. O advogado Cristiano Zanin Martins havia declarado mais cedo a jornalistas que não trabalhava "com a hipótese da prisão" imediata.
O ex-líder sindical de 72 anos, favorito nas pesquisas às eleições presidenciais de Outubro, foi condenado por receber um apartamento tríplex no Guarujá, litoral de São Paulo, da empreiteira OAS, investigada na Operação "Lava Jato".
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