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terça-feira, 4 de abril de 2017

A FLEC-FAC EM CABINDA DECIDE NÃO COMEMORAR O DIA DA PAZ PORQUE DIZ QUE CABINDA NÃO É ANGOLA

Organização independentista reitera luta
pela independência

O grupo que luta pela independência de
Cabinda, FLEC-FAC diz que vai continuar a
guerra na província que considera não
pertencer a Angola.
"Estamos em guerra e vamos ficar em guerra
contra a ocupação ao longo das nossas vidas,
pois o povo de Cabinda vai continuar",
afirma a organização em comunicado no
qual diz que a comemoração do Acordo de
Luena, que marcou o fim da guerra civil em
2002, “é um assunto entre angolanos, que
em nada nos diz respeito”
“Pela nossa parte, a FLEC-FAC continuará a
guerra que nos é imposta pela potência
ocupante e estrangeira que é Angola",
reitera o documento assinado por Jean
Claude Nzita, que apela ainda "a todos os
cabindas, do interior e da diáspora, das
cidades, das povoações e das matas, para se
juntarem à resistência para intensificar a
luta armada em todo o território de Cabinda
contra a ocupação ilegítima por parte de
Angola".

A FLEC-FAC assinou a 1 de Fevereiro de 1885
o Tratado de Simulambuco, que fez de
Cabinda num "protectorado português", facto
que, segundo a organização, determina ser a
região independente de Angola.

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