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domingo, 23 de julho de 2017

JOVEM MORTO POR DOIS MIL KWANZAS NO PRENDA


O que terá levado ao desentendimento entre Paulo Amadeu, de 27 anos, e Joaquim Matias, de 24 anos, são os dois mil kwanzas que o primeiro elemento tinha de dar ao segundo.
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 Segundo explicação do irmão do jovem que está a ser acusado de matar o amigo, Fernando Matias, Paulo tinha dois mil Kz de Joaquim que este olhe terá pedido de volta.
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“O falecido e o meu irmão vinham de um óbito e antes de acontecer isso, os dois ainda conviveram (consumir conjuntamente álcool), só que parece que um tinha de dar dois mil ao outro. Este é o primeiro relato que temos, o outro é que terão discutido por causa do comando da televisão”, conta. As evidências inclinam-se mais para a primeira situação, disse, uma vez que durante a implicância um dizia “dá o meu dinheiro” e outro “o teu dinheiro não é o que gastamos a comprar as cervejas?”.
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Paulo foi golpeado com um ferro de sombrinha, tendo atravessado o pescoço. Eles eram praticamente irmãos, de acordo com entrevistado, dada a afinidade existente entre as famílias, uma vez que tanto um quanto o outro era bem-vindo nos dois lados. Independente de ter acontecido o assassinato, as duas famílias resolvem o problema da melhor forma, sem estragar o laço existente.
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O crime chocou a população do bairro do Prenda, sendo que não se compreende como é que os dois chegaram a desentenderem-se ao ponto de um tirar a vida ao outro. Apesar de Joaquim não ser visto, tanto pela família, quanto pela vizinhança como indivíduo de comportamento aceitável, não passava pela cabeça de ninguém que chegaria a cometer um homicídio. “Meu filho morreu a caminho do hospital. Foi encontrado sentado na cadeira a sangrar muito.
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Ele (o que fez isso) queria fugir mas foi apanhado e levado à esquadra”, disse a mãe, Lucrécia Francisco, cujo filho deixa uma viúva em estado de gestação. Joaquim, o acusado, é visto como um indivíduo de difícil convívio, pelo que já terá discutido com a mãe, que vive na Quibala, tendo esta, uma vez, expulsado o rapaz de casa. “Ele sempre foi confusionista, já tinha prometido espetar faca no irmão (Fernando). Ele quando bebe, então, piora, a ilusão aumenta”, sublinhou Lucrécia Francisco.
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O jovem acusado de assassinato neste momento está a contas com a justiça, detido na esquadra do mercado do Catinton. Paulo Amadeu era um jovem que exercia a profissão de barbeiro, sendo conhecido carinhosamente no bairro pelo cognome Boston.

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