O presidente do Brasil, Michel Temer, foi indiciado pelo envolvimento em pelo menos três crimes.
O procurador-geral da República brasileiro, Rodrigo Janot, considerou existirem indícios da existência de corrupção passiva, obstrução à justiça e associação criminosa, em resultado das acusações dos empresários do grupo JBS, num relatório enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF).
“Importante registar que um dos delitos em tese cometidos é o de corrupção passiva, o qual, como é sabido, pressupõe justamente o exercício de cargo, emprego ou função pública por parte do agente”, disse Janot para justificar a necessidade de inquérito, citado pela Folha de São Paulo.
Para o procurador-geral do Brasil, o chefe de Estado anuiu com o pagamento de subornos ao ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha, que está preso por acusação de envolvimento nos casos de corrupção da Petrobras.
O líder do Planalto negou, esta quinta-feira, o envolvimento em qualquer suborno, reiterando que não se demite.
É perante a justiça que Temer prometeu ao país provar o não envolvimento no esquema de corrupção. Recordando a rapidez das delações, apelou a uma investigação rápida. “A dúvida não pode continuar por muito tempo”, disse o chefe de Estado.
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