Ao responder às inquietações dos estudantes do Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e Ciências (ISPETEC), na palestra sobre “Angosat 1, Desafios, Benefícios e Oportunidades”, o ministro referiu que com a entrada do Angosat 1, o sinal das tecnologias de informação e comunicação vai melhorar em grande medida.
Carvalho da Rocha justificou que a dificuldade do sinal nas tecnologias de informação deve-se ao facto de Angola apenas ter acesso a 15 por cento de Internet a partir dos dois cabos de fibra óptica que passam por Luanda. O ministro explicou que esta foi uma das razões para se estender a fibra óptica de Angola ao Brasil e Estados Unidos da América, para garantir, em breve, uma Internet mais eficaz para os angolanos.
No âmbito da diversificação da economia, reiterou mais uma vez que o país precisa de lançar um satélite de metrologia para desenvolver a agricultura. O director adjunto do gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional disse que o satélite está construído na ordem de 80 por cento e, após o seu lançamento, as operadoras de telecomunicações vão observar uma redução nos custos de operacionalidade. Hugo Costa disse que, além de transferir a tecnologia espacial, o Angosat 1 vai garantir a Info-inclusão, desenvolvimento científico e tecnológico, bem como gerar receitas, criação de infra-estruturas, emprego directo e indirecto.
Angola é o quarto país do continente africano a entrar para a indústria espacial, depois da África do Sul, Nigéria e Egipto.
O Angosat, que está a ser construído há três anos na Rússia, vai ter um tempo de 15 anos de vida útil. Hugo Costa afirmou que a TV digital, telefonia, Internet e as operadoras de telecomunicações vão registar melhorias significativas com a entrada do satélite.
O projecto Angosat 1, enquadrado no Programa Espacial Nacional, conta com um centro de controlo e missão, que vai controlar e processar os dados de telemetria. Localizado na Funda, numa área de construção de mais de seis mil metros quadrados, conta com 60 engenheiros que receberam formação na Rússia.
Os técnicos têm certificação internacional para operar em qualquer parte do mundo. A Infrasat, uma unidade de negócios da Angola Telecom, ligada à tecnologia por satélite, está num processo de modernização e expansão para tratar da relação com as operadoras.
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